terça-feira, 18 de outubro de 2011

Meu bebê está andando! E agora?


Com os primeiros passos inicia-se para o bebê um período de grandes mudanças...


...dado que agora é capaz de entender o mundo que está à sua volta a partir uma perspectiva mais ampla.

Andar permite-lhe ver as coisas numa outra dimensão e desenvolver a sua imaginação a partir de planos diferentes. Nesta etapa, andar é um dos sinais de maturidade mais importantes, juntamente com o sono noturno. A partir deste momento, o bebê pode deslocar-se pelos seus próprios meios e chegar a todas as partes dentro e fora de casa.

As mais inofensivas e também as mais perigosas. O bebê movimenta-se por todos os lugares a que tem acesso: não ficarão de fora o quarto, a cozinha, os corredores, as varandas ou qualquer outro lugar escondido da casa. Também atrairão a sua atenção os objetos que encontra no seu caminho, pois em cada criança existe um explorador inato, especialmente se ela se sentir capaz de bisbilhotar sozinha. Movida pela curiosidade de explorar um mundo novo que acaba de descobrir, aquilo que até há alguns dias lhe era impossível, já não o é: as coisas que vê ao longe já não lhe são inacessíveis.

Alguns passinhos mais rápidos, e já está!

Limites, sim ou não?

Geralmente, quando o bebê começa a andar, a mãe não para um segundo só para olhar onde está, no que toca, ou o que faz. Sente que tem de se transformar num polvo para poder contê-lo. No entanto, muitas mamães duvidam se devem ou não reprimir este espírito explorador; dito de outra maneira, se devem impor-lhe limites. E a resposta é sim. Porque existe a possibilidade de que a criança se magoe ou
ponha em sério risco a sua saúde (e inclusivamente a sua vida). Nesta fase, prevenir é o objetivo principal e a função dos limites é proteger o pequeno de lesões e traumatismos sérios. É verdade que é difícil impor limites de forma rápida, mas lembre-se de que o fundamental é prevenir.

Se o pequeno está a mexer em alguma coisa que não deve e ouve um ''Não'' rotundo, depressa perceberá quais as coisas que pode fazer e quais não pode. As grandes explicações, tipo sermão, não servirão de muito, mas é bom explicar-lhe o porquê, obviamente na medida em que a criança possa compreendê-lo. Se mantiver esta postura, em pouco tempo compreenderá.

Descalço ou com sapatinhos?

Quanto ao calçado, o ideal para esta etapa é que seja confortável; que lhe permita andar pela casa sem o impedir de mover livremente os pezinhos. Para andar dentro de casa esqueça os sapatos rígidos e as botinhas. Os sapatinhos com sola de pele de carneiro ou de ovelha são os mais aconselhados, já que além de prevenir as escorregadelas, permitem uma total liberdade de movimentos e protegem os pés.

A maioria das crianças adora andar descalça, e, embora se torne mais confortavel e seguro para o movimento, desta maneira não terão qualquer proteção contra um alfinete, inseto ou lasca de madeira que possam encontrar no chão, nem tão pouco no caso de pisar um brinquedo rígido ou de embater em algum móvel e ferir os dedinhos. Além disso, se o chão estiver frio (mármore, cerâmica, mosaico) também não lhe fará muito bem.

A casa e os seus perigos

É errado pensar que esta ou aquela parte da casa é perigosa, e as outras são seguras. Embora seja na cozinha onde se encontram os elementos cortantes, toda a casa representa um perigo para o bebê. O pequeno deixa-se levar pela curiosidade, e o risco está presente, tanto no banheiro como na mesinha de apoio na sala.

Por isso, é necessário fazer algumas alterações para adaptar a casa à nova condição que o bebê adquiriu. Mas para além de proteger as antiguidades da avó que estão na sala de jantar, estas modificações tornam-se úteis para proteger o bebê de tudo aquilo que poderia pôr em perigo a sua saúde. Não esqueça que os acidentes do lar representam entre 60 e 70 por cento dos acidentes mais graves – traumatismos cranianos, contusões severas, eletrocussão, acidentes com eletrodomésticos – quando o pequeno tem entre um e seis anos.

Mas, que alterações é necessário realizar?

Tudo o que estiver ao alcance do bebê deve colocar-se mais acima: desde os porta-retratos e cinzeiros, até às decorações que estão na mesinha de apoio. Se não fizer, é possível que dentro de pouco tempo todos eles fiquem feitos em pedaços, e atenção – ao partir-se, o bebê poderia ferir-se. O ideal é que a família inteira atue antecipadamente, já que a maioria dos acidentes em casa são totalmente previsíveis. Fazendo um percurso pela casa, é possível identificar os lugares e objetos aos quais é necessário dedicar uma especial atenção.

A cozinha

A cozinha é o local onde, além de preparar as refeições, também se guardam os instrumentos cortantes (facas, robots de cozinha, etc.). Todos estes objetos devem colocar-se em armários altos ou em armários que possam fechar-se, para impedir que o bebê possa abri-los pelos seus próprios meios. Quando estiver cozinhando, convêm que acenda os bicos da parte de trás do fogão. Isto evitará que – mesmo
que se ponha em pontas dos pés – a criança ponha um dedinho no lume ou agarre em alguma panela ou frigideira, cujo conteúdo poderia cair-lhe em cima e provocar-lhe sérias queimaduras. Quanto ao forno, embora existam fechos especiais que impedem a sua abertura, o ideal é que quando estiver ligado, o bebê esteja fora da cozinha, já que o simples contato com a porta ou as paredes do forno pode provocar-lhe queimaduras.

A sala de jantar

Na sala de jantar, o maior perigo são as mesas de vidro ou de mármore que se apoiam sobre dois pilares: os bebês podem pendurar-se no tampo, que pode cair-lhes em cima e provocar-lhes sérios traumatismos no crânio ou no tórax. Se tiverem cantos ou arestas, as mesinhas de apoio também são perigosas, uma vez que o bebê pode ferir-se se cair sobre elas ou se embater de frente. Para prevenir acidentes, existem proteções de borracha ou silicone que se colocam nos cantos dos móveis, e, em caso de golpe, evitam que o bebê se magoe. Nunca permita que o bebê suba para os sofás ou outros móveis. Lembre-se que quanto mais alto for o lugar, maior será o tombo e portanto maiores serão as consequências. Coloque num lugar elevado
todos os objetos decorativos que existem na sala de jantar. É melhor prevenir do que lamentar.

O quarto

No quarto, um dos perigos é a cama. Quando o bebê é muito pequeno, pode rolar e cair ao chão. Quando é um pouco maior, a cama converte-se num trampolim encantador. Por isso, não permita que as crianças saltem em cima da cama. Se em cima da cômoda costuma colocar perfumes e cremes, chegou o momento de guardá-los em outro local, pois o pequeno poderia ingeri-los.

O banheiro

O banheiro é um dos locais prediletos dos bebês: o vaso sanitário parece possuir um atrativo mais que especial, quer seja para ''lavar as mãos'', ou para atirar brinquedos pequenos, com o consequente problema doméstico que isto implica. A tampa do vaso sanitário deve estar sempre fechada (existe um fecho que não permite abri--la).

Mas cuidado: deixe a porta da casa de banho fechada, pois com a tampa do vaso sanitário fechada converte-se num excelente banquinho para subir. Ao mesmo tempo, nunca guarde medicamentos nem produtos de beleza ao seu alcance, pois muitos deles são tóxicos, e não convêm deixá-los onde os encontrem.

Varandas, pátios e jardins

Tanto a varanda como as janelas devem ter sempre proteção metálica ou de rede. Se gosta de jardinagem e tem em sua casa plantas variadas, confirme com um especialista se alguma delas é venenosa. Se for assim, retire-a. O estado dos vasos deve ser verificado, já que muitos, especialmente os de barro, desenvolvem fungos que poderão ser nocivos para o bebê. Se a casa tem piscina, deve estar cercada por uma rede com um metro de altura. Uma queda acidental poderia ser fatal. As cancelas que se utilizam para fechar escadas são ideais para limitar o acesso a pátios, jardins, e lugares que poderão ser perigosos para o seu filho. São em plástico e têm uma altura aproximada de um metro, e adaptam-se à largura de todas as aberturas.

Produtos, um perigo

Um capítulo à parte merecem os medicamentos e produtos de limpeza, que no caso de serem ingeridos pelo bebê poderiam causar-lhe uma grave intoxicação, às vezes irreversível. Se costuma guardar os artigos de limpeza num armário de chão ou na parte debaixo da lava-louça, não demore em mudá-los de local. E o mesmo é válido para os medicamentos ou artigos de beleza que estão guardados no armário do
banheiro ou num lugar de fácil acesso para o seu filho. O ideal é colocar tudo fora do alcance do pequeno, em armários altos e com chave (lembre-se de não deixar a chave na fechadura, para que o pequeno não possa abrir o armário). Certamente, depois de ler estas recomendações, não vai pensar que deve retirar o bebê de sua casa.

Simplesmente deverá tomar os cuidados necessários para que a casa se converta num lugar seguro onde o seu filho brinque e desfrute.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como ser sustentável nos cuidados com o bebê







Se você está grávida e mora em São Paulo, já tem programa para este fim de semana. A partir desta sexta (19), o bar e restaurante Chácara Santa Cecília traz uma programação especial para grávidas, com dicas voltadas para os cuidados com o bebê de forma sustentável.

No dia 19, às 15h, Gisele Ross, especialista em maternidade, abre o projeto com a palestra Banho de Balde e Massagem. Gisele vai falar sobre a importância do toque entre mãe e filho - que fortalece o vínculo afetivo e relaxa - e ensinar como dar o banho de balde e fazer a massagem no bebê.

No dia 20, às 15h, o tema será o uso do sling. A especialista vai mostrar diferentes maneiras de carregar o bebê, respeitando sua estrutura física e motora.

No dia 21, às 15h, a nutricionista Denise Carreiro, autora do livro Mães Saudáveis têm Filhos Saudáveis, vai conversar com as gestantes sobre a interferência da nutrição no desenvolvimento e equilíbrio físico, mental e emocional da mãe e do bebê - e como prevenir alergia, obesidade e outras doenças por meio da alimentação.

Anote na agenda:
Restaurante Chácara Santa Cecília
Rua Ferreira de Araújo, 601 – Pinheiros
Telefone: (11) 3034-6251/3910 ou acesse chacarasantacecilia.com.br


Acabei de ver no facebook da revista crescer (https://www.facebook.com/revistacrescer) esse evento incrível que vai acontecer esse final de semana (de 19 à 21 de agosto) em São Paulo capital.
Parece ser bem interessante, espero que gostem!
Beijos,
Jovem amor materno

quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Hoje, dando continuidade ao post "Os 30 melhores livros do ano", trago pra vocês, a magia das imagens que falam... Sem uma palavra sequer, as imagens contam historias incriveis. O mais maravilhoso, é que você pode criar a sua própria história, a partir de imagens. Vale a pena conferir!
As formas, o tipo de traço, a intensidade. Livros de imagens são muito mais do que "ideias para quem ainda não sabe ler"! Treinam o nosso olhar e provam que a leitura vai além da palavra.


• Bruxinha Zuzu,


A mais adorável bruxa da literatura infantil brasileira está de cara nova e com historias ainda mais engraçadas. E não é só isso. Eva Furnari, sua criadora, resolveu dar um nome à personagem: Zuzu. Nascida na década de 1980, quando Eva fazia tirinhas no suplemento infantil do jornal Folha de S.Paulo, o livro é parte de uma série de reedições que a autora vem fazendo. Aqui, narrativas só com ilustração e muitas trapalhadas. Com a intenção de "consertar" o mundo que a cerca usando sua varinha mágica, a Bruxinha Zuzu só arruma encrencas, como transformar um coelho em um patinete, que depois salta como um coelho, ou uma cobra que vira corda.

ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna, R$27,50.
A partir de 3 anos.


• O Artesão,


Um artesão encontra um tronco de árvore caído no chão. Com a ajuda de seu cavalo, leva-o para casa, onde se põe a talhar a madeira até dar forma a um violão. A narrativa se revela numa atmosférica lírica, feita sem texto, apenas com imagens do premiado ilustrador e artista plástico mineiro Walter Lara. Ao término do livro, o compositor e violeiro Fábio Sombra explica ao leitor o ofício de luthier, nome dado ao mestre que fabrica instrumentos de madeira e corda. Aguça a atenção para a poesia presente nas imagens. A obra foi selecionada para o catálogo de Bologna de 2011, da maior feira de livros infantis do mundo.

ilustrações de Walter Lara, Ed. Abacatte, R$29.
A partir de 4 anos.

• Selvagem,

O livro abre com um homem sentado na poltrona de uma sala ilustrada em branco, preto e tons de cinza. Nas mãos dele, uma foto de um animal selvagem. Ele a coloca em um porta-retrato e sai, e aí vemos que é um caçador. Na medida em que o leitor vira as páginas, a tal foto ganha outras posições e transforma o cenário até algo inesperado. A obra sem palavras é de Roger Mello, autor também de João por um fio (prêmio Jabuti) e Carvoeirinhos. O autor teve uma indicação como ilustrador para o Prêmio Hans Christian Andersen, o maior da literatura infantil mundial, em 2010.

Ilustrações de Roger Mello, Ed. Global, R$35
A partir de 4 anos.

• Sombra,
Parte da trilogia de livros de imagens da Sul-coreana Suzy Lee (ao lado de Onda e Espelho), a obra mostra uma menina brincando de iluminar o que está escondido apenas na imaginação. O livro se abre na horizontal e, de um lado, há objetos comuns; do outro, a sombra deles se transforma em fantasias e brincadeiras, proporcionando um belíssimo jogo de intensidades que parte sempre da dobra do livro. Como aconteceu com Onda, em 2008, fez parte da lista dos melhores livros ilustrados do jornal nova-iorquino The New York Times em 2010

Ilustrações de Suzy Lee, Ed. Casac Naify, R$42.
A partir de 4 anos.



• Telefone sem fio,

Os 37 cm de altura por 26 cm de largura já impressionam, mas o melhor está dentro: gigantescos retratos de diversos personagens cochichando no ouvido de outros, no ritmo da brincadeira telefone sem fio. Inteligente e divertido, tem ilustrações do artista plástico e designer gráfico Renato Moriconi, que trabalhou a partir da ideia soprada pelo escritor Llan brenman, que se inspirou em um encontro entre família e amigos. llan e autor também do megassucesso Até as princesas soltam pum e de outros cerca de 40 livros.

Criação de Llan Brenman e ilustrações de Renato Moriconi, Ed. Companhia das letrinhas, R$35
A partir de 3 anos.



O que acharam?
Eu, sinceramente, estou morrendo de vontade de ler "Telefone sem fio".
Bom dia à todos,
Jovem Amor Materno.

domingo, 31 de julho de 2011

Entrevista (9)



Nome:Larissa Ramos Figueiredo

idade: 17 Anos

idade que engravidou: 16 anos

nome do bebê: Lara Ramos Moreira

1- Qual foi sua primeira reação ao saber que estava grávida? Foi uma gravidez planejada?
Fiquei muito assustada com muito medo da reação da minha família, porém muito feliz, porque sempre sonhei em ser mãe e sempre me dei bem com bebês.



2- Qual foi a reação de seus pais quando souberam? Como contou? Contei pra minha mãe, ela me disse que já sábia, fico calada. Mais no dia seguinte ela fico bem, me apoio e em TODOS os momentos ela fico do meu lado.

3- E o pai do bebê? Como reagiu? Estão juntos? Ele reagiu muito bem, fico do meu lado na hora do exame e quando peguei o resultado. Sim, estamos juntos mais morando na casa da minha mãe até eu conseguir um emprego.


4- Qual foi o momento mais difícil desde que descobriu a gravidez? E o mais prazeroso? Momento difícil: Foi quando eu percebi que algumas pessoas que mais queria do meu lado se afastou, E principalmente quando percebi que minha sogra estava tentando separar o meu marido de mim.Momento prazeroso: É quando a neném meche dentro da barriga e saber que o pai dela sempre estava do meu lado e que minhas amigas não me abandonou.



5- Os estudos ficaram de lado?

Não, Termino meus estudos esse ano, mais já tenho em mente que vou fazer minha faculdade, tenho o apoio da minha mãe e do meu marido.

6- Enfrentou alguma dificuldade no parto?
Minha bebê era muito preguiçosa então eu tive que fazer uma cesárea porque ela não queria nascer. Mais fora isso tudo ocorreu bem.



7- Pensa em ter mais filhos?

Só se for daqui a uns 9 anos e se eu estiver com minha vida estabilizada e um emprego bom.

8- O que mais mudou na sua vida? Não saio com tanta freqüência, e agora ROUPAS, MAGUIAGENS, SALÃO e CALÇADOS não são mais minhas prioridades, agora eu tenho todo mês contas pra pagar e fraldas, leite e roupas, pra comprar.




9- Sofreu algum preconceito por ser mãe jovem?
Sim, Quando estava indo fazer o pré-natal, mais na mesma hora minha mãe me defendeu. E quando eu estava em uma loja com minha mãe e minha filha e vieram falar algumas graçinhas do tipo (Quem cuida deve ser sua mãe, A agora você tem duas crianças pra cuidar.) Mais na mesma hora eu respondi e minha mãe como sempre me defendeu,! =)


10- O que é ser mãe pra você?

Ser mãe pra mim é saber que você pode estar no pior dia da sua vida, mais quando você lembra da sua filha, na mesma hora você lembra que tem uma razão pra viver e estar feliz, Pra mim ser mãe é saber que tenho uma motivação maior é saber que tenho um coração fora de mim, é acordar todo dia de manhã e ver aquele sorriso lindo e gostoso, e Saber que você é a pessoas mais importante da vida dela.! *-*


11- Tem algum conselho para as meninas que estão inciando a vida sexual?

Que é bom ter relação é, mais se cuide use a camisinha, porque ter um filho é lindo uma dádiva de Deus, mais o quanto você poder esperar melhor. =)







Boa tarde de domingo pessoal! Por aqui o tempo está bem feinho, nublado e como todos os domingos: sem muito o que fazer.
Espero que tenham gostado, assim como eu gostei muito da entrevista da Larissa. Na qual era pra ter sido postada há um tempo já...

Enfim, espero os comentários!
Bom domingo (ou fim dele) à todos.
Um beijo,
Jovem amor materno.

sábado, 23 de julho de 2011

30 melhores livros infantis do ano para seu bebê.


Abre aqui, fecha ali. passa a mão, sente tudo na ponta dos dedos. O livro como objeto, como surpresa e como desafio. Esse é um aspecto importantíssimo que ele pode trazer e provocar no leitor - e ainda fazer a diversão acontecer ao primeiro toque!


No post de hoje, vou dar continuidade ao anterior, sobre leitura para bebês/crianças. Como já sabemos o quão importante é a leitura, vou dar dica de 30 livros que foram denominados como os "30 melhores livros infantis do ano" eleito pela revista CRESCER.
Como o post ficaria muito grande, vou separar os livros de acordo com as categorias já determinadas pela crescer. São elas: • Como uma brincadeira, •Imagens que falam, •Bicho sempre tem que ter, •Feito para rir muito, •Para aprender algo mais e •Conversa com nossos sentimentos.
Vou postar uma por vez, para a leitura não ser tão cansa
tiva.
Espero que gostem!





• O Que Tem Dentro da Sua Fralda?,


Um ratinho bebê gosta de descobrir como tudo é por dentro. Vive desmontando seus brinquedos, espia qualquer buraquinho. E, diante dos amigos animais, quer saber o que tem na fralda de cada um. Não hesita em perguntar: "Posso dar uma olhada em sua fralda?". Para a surpresa dos leitores, as fraldinhas ilustradas têm abas e todos conseguem perceber a diferença de um cocô para o outro! Um dos mais populares ilustradores de livros para crianças da Bélgica, Genechten é autor também do formidável É uma rã, parte de uma coleção de livros que se abrem em uma única folha cartão de 70cm.

Textos e ilustrações de Guido Van Genechten, tradução de Vânia Maria Lange, Ed. Brinque-book, R$35.
A partir de 1 ano.

• O livro Redondo,


Você não precisa abrir o livro para começar a se divertir: a brincadeira tem início no fomato e a graça só aumenta quando o livro se abre, com ilustrações criativas e frases curtas para a criança ir acompanhando os desenhos geométricos que o projeto gráfico propõe. Tem de tudo: bolas, balões, bolo. Mas também sopa, relógio e até gema de ovo. Faz parte de uma coleção que foi toda lançada em 2010 - além do Redondo, temos O livro quadrado, O livro comprido e O livro estreito - sempre com uma boa sacada de design que acaba caindo para um nonsense.
Foi criada pelo talentoso cartunista mineiro Caulos, que tem no currículo anos de trabalho como diretor de arte no jornal O pasquim, ao lado do amigo e cartunista também mineiro Ziraldo.

Textos e ilustrações de Caulos, Ed. Rocco, R$29.
A partir de 1 ano.

Um Amor de Botão,


A senhorita Odete é apaixonada por casacos. Grandes ou pequenos, listrados ou floridos, vive a exibi-los. Um dia, um dos botões de um que havia acabado de comprar simplesmente desaparece! Na mesma cidade, paralelamente, o senhor Mateus, muito elegante, ávido consumidor de roupas, comprou um sobretudo que o encantou e que também perdeu um botão. Não é somente a coincidência que liga esses personagens: com páginas cortadas ao meio, é possível ler as duas histórias ao mesmo tempo, até a surpresa no final.
Lançado em 2008 na França, é a estreia na literatura infantojuvenil da ilustradora francesa Pauline Carlioz que, na capa, assina curiosamente com o sobrenome antes do primeiro nome.

Textos e ilustrações de Pauline Carlioz, tradução de Luciana Vieira Machado, Ed. Salamandra, R$43,90.
A partir de 4 anos.

Uma Lagarta Muito Comilona,


Na manhã de um domingo ensolarado, surge de um ovo uma lagarta magra e esfomeada. Segunda, terça, quarta, quinta... A cada dia da semana, o bicho come mais e mais, deixando furinhos como rastros nas páginas que mostram os alimentos. Depois de uma semana de fartura, a lagarta constrói um casulo, para tornar-se uma borboleta. A história todo o mundo sabe, mas a criatividade do designer americano Eric Carle é única. Esse é o maior clássico do autor (foi traduzido para 45 idiomas), que publicou mais de 70 livros, com 90 milhões de cópias vendidas no mundo. Em 2002, ele fundou o The Eric Carle Museum, em Massachussets (EUA), para inspirar crianças e pais a entender melhor os livros ilustrados como arte.

Textos e ilustrações de Eric Carle, tradução de Miriam Gabbai, Ed. Kalamdraka, R$38.
A partir de 2 anos.

Yumi,


Os detalhes em costura de pano e couro já pescam o leitor pela capa. Depois ele é apresentado a Yumi, uma típica bonequinha japonesa feita de madeira, e então dá um passeio pelo dia a dia dela, ao mesmo tempo que conhece particularidades da cultura japonesa. Por dentro, a linguagem visual, ilustrações vibrantes e recortes especiais revelam a grafia de alguns termos em japonês e proporcionam divertidas interações com o leitor. A escritora e ilustradora francesa Annelore Parot lançou por aqui também outro livro na mesma linha chamado Quimonos.

Textos e ilustrações de Annelore Parot, tradução de Eduardo Brandão, Ed. Companhia das letrinhas, R$39,50.
A partir de 3 anos.


A Vida Secreta das Árvores,


O livro é uma reverência às árvores, à cultura e ai folclore da tribo gonde, da Índia Central, e as ilustrações foram feitas por três dos principais artistas dessa tradição. São difíceis de esquecer. Sobre um papel preto feito à mão estão reproduções em silkscreen, feitas também artesanalmente a partir de gravuras originais, acompanhadas de textos que procuram traduzir os amplos significados de cada contorno com adaptações de narrativas híndi.

Textos de Gita Wolf e Sirish Rao e ilustrações de Bhajju Shyam, Durga Bai e Ram Singh Urveti, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes, R$65.
A partir de 8 anos.





No próximo post publicarei uma entrevista, entretanto, continuarei a postar os livros, não se preocupem.
Um beijo, boa noite,
Jovem Amor Materno.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ler para o bebê, SIM!




Nunca é cedo demais para começar o incentivo à leitura. Mas só vale mesmo se for algo feito junto, despretensiosamente e com prazer.


Uma das perguntas mais frequentes que os pais fazer à revista "CRESCER", quando o assunto é incentivo à leitura com bebês, é: Mas que tipo de livro eu posso ler pra ele?".
Querem saber se vale histórias compridas, se os contos de fadas já são adequados... Afinal, ele vai entender ou não o que estamos contando? Para responder, há uma frase que soa quase como um tabu*. Para um bebê até por volta de 1 ano, não importa o conteúdo da história. Ele pode até não compreender o
dilema da princesa, quantos animais estão na fazenda ou dimensionar o tamanho da floresta: mas já sente o prazer em escutar.
A partir daí, há uma troca importante: a interação entre adulto e bebê. É por meio da modulação de seu tom de voz, da interpretação que você está dando à história que seu bebê vai conhecer o mundo. Assim também nasce a aquisição de linguagem e a construção do pensamento. A experiência, então, fica na memória. "O bebê reúne a maneira de falar da mãe e essa informação sensorial vai criando o que chamamos de 'marcas' no cérebro dele", diz a fonoaudióloga Erika Parlato-Oliveira, professora-adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretora científica do Instituto Langage, ONG* sediada em São Paulo que trabalha questões relacionadas à linguagem. E como isso faz parte do desenvolvimento, deve acontecer da maneira m
ais natural possível. "Não precisa ficar mostrando as palavras isoladas para a criança. No mundo não é assim, a gente não aprende assim e nem seria interessante para ninguém" afirma a psicóloga Ana Carolina Carvalho, que trabalha há 11 anos com formação de educadores em incentivo à leitura.
As ilustrações - e aprender a lê-las - são fundamentais nesse incentivo. E não estamos falando apenas dos livros-brinquedos (que têm mesmo mais a função de brincar com a criança), mas da sensibilização da criança a essa arte, inclusive. Chamam mais atenção as ilustrações grandes, muito coloridas ou edições com formatos diferentes, por exemplo. "Mas deve-se oferecer livros com ilustrações bem trabalhadas, que não sejam [obvias, vão além da história e, sobretudo, sem estereótipos." Afirma
Ana Carolina.
"Também na leitura das imagens não devemos nunca menosprezar a capacidade da criança."
Há quem defenda a leitura em voz alta como prática desde a gestação. Na casa da jornalista e escritora Alessandra Roscoe, os resultados disso ela vê na relação com os três filhos - Beatriz, 12 anos, Felipe, 8, e Luísa, 5 - apaixonados por livros. "Fortaleceu o vínculo entre eles. A Bia e o Felipe tiravam par ou ímpar para ver quem iria contar a 'história da barriga do dia'", diz Alessandra, que promove oficinas de leituras para crianças, idosos e casais grávidos em Brasilia, onde mora. "A partir da 23ª semana de gestação, o bebê ouve o que acontece fora do útero e consegue processar uma leitura feita pela mãe", afirma Erika, que organiza em julho deste ano o II Seminário Internacionar Transdisciplinar sobre Bebê, em Paris.

Vocabulário:
*Tabu: Algo sagrado/inviolável.
*ONG: Organização Não Governamental.


O QUE LER, COMO LER...

Poesias, histórias de repetição, tudo que envolva mais musicalidade ou puxe sua garra por contar uma história está valendo. "As diferentes formas de leitura, as pausas, o virar das páginas, a mudança de um parágrafo, ensinam o bebê a lidar com os momentos de silêncio mas que são em sua maioria cheios de sentidos. Bebês adoram brincar de esconder, é um meio de elaborar as ausências. Quando adquirem a destreza motora, adoram virar as páginas e descobrir o que virá e o que se foi", diz Karina Bonalume, psicóloga com especialização em clínica interdisciplinar com bebês, pela PUC-SP. Portando, não esperem nem mais um minuto e divirtam-se"


E Na prática...

Na hora de apresentar um livro, escolhas histórias curtas, mas que tenham um enredo que você também goste.

Prepare o ambiente, coloque o bebê no colo e conte a história sem pressa


Bebês adoram histórias com repetição. grandes ilustrações, poemas e brincadeiras com palavras.

Embora conheçam tudo com as mãos e a boca, não quer dizer que só precise ser de plástico para não estragar. Vá, aos poucos, ensinando que livro não se põe na boca, não se rabisca, nem rasga...


Comprei hoje a revista "Crescer" de junho. Que todos os meses traz matérias interessantíssimas. Hoje, postei aqui pra vocês, a importância da leitura. Ao meu ver, a leitura com o bebê, estimula a capacidade da criança, estimula a leitura individual, à inteligência e principalmente faz com que ele tenha o prazer de criar histórias na imaginação, o que constrói a infância: OS SONHOS!
Nas próximas postagens trarei os "30 melhores livros infantis do ano" para que vocês possam aperfeiçoar esse hábito incrível com o filhote ou a filhota.
Espero que tenham gostado.
Boa noite,
Jovem amor materno.




Fonte: Revista CRESCER
Texto: Cristiane Rogerio e Marina Vidigal

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Entrevista (8)





Nome: Paloma Nascimento Severo

Idade: 18 anos

Idade que engravidou: 15 anos

Nome do bebê: João Gabriel Severo Vieira


1- Qual foi sua primeira reação ao saber que estava grávida? Foi uma gravidez planejada?

Não foi uma gravidez planejada, no momento em que descobri fiquei muito assustada, com medo da reação dos meus pais, mas não vou negar que apesar das circunstâncias fiquei extremamente feliz, afinal sempre sonhei ser mãe..

2- Qual foi a reação de seus pais quando souberam? Como contou?

Bom ficaram bem decepcionados, meu pai falou que não estava bravo só triste pela situação, minha mãe ficou brava mas eles me apoiaram muito..

3- E o pai do bebê? Como reagiu? Estão juntos?

Ele ficou muito assustado, afinal também só tinha 15 anos, mas me disse que amaria muito o bebê e que me ajudaria em tudo. Atualmente não, terminamos a mais ou menos 6 meses, pois por mais que ele se esforça éh sóh um menino ainda tem 18 anos e quer curtir a vida dele... Por isso não deu certo...

4- Qual foi o momento mais difícil desde que descobriu a gravidez? E o mais prazeroso?

O momento mais difícil foi contar para os meus pais, ver a decepção e a tristeza nos olhos deles, me doeu muito... Em relação ao mais prazeroso minha gravidez toda foi mágica, curti cada momento, conversava com meu bebê, cantava e amava sentir ele chutar, mas nada foi tão mágico quanto ter ele nos meus braços pela primeira vez, poder olhar pra ele e saber que era real, e que nada tinha sido em vão...

5- Os estudos ficaram de lado?

Não terminei o colegial e atualmente faço extensivo, não parei de estudar porque sei que depois seria mais difícil pra voltar, chorava todos os dias pra deixar ele na escolinha, mas no fim valeu a pena, pois é tudo pra poder dar um bom futuro para ele depois...

6- Enfrentou alguma dificuldade no parto?

Não graças a Deus foi tudo tranqüilo, tive meu bebê de parto normal, não senti muita dor e a recuperação foi maravilhosa.

7- Pensa em ter mais filhos?

Sim, quando fizer minha faculdade, ter minha casa e me casar quero ter mais um ou dois...

8- O que mais mudou na sua vida?

Ter que assumir a responsabilidade de um anjinho tão lindo e indefeso, que depende de mim pra tudo...




9- Sofreu algum preconceito por ser mãe jovem?

Sim, perdi as contas do quanto as pessoas olhavam( e olham) torto, apontavam o dedo e faziam comentários maldosos, mas nunca me importei quando via alguém olhando passava a mão na barriga, e hoje em dia beijo meu filho, falo que o amo e brinco com ele, ai os olhares aumentam...

10- O que é ser mãe pra você?

Ser mãe é simplesmente maravilhoso,é ver no meu filho tudo o que há de melhor em mim, pois é ali, naquele anjinho que esta todo o meu amor, minha força de vontade, minha garra, minha sensibilidade e ao mesmo tempo o poder de se entregar e virar uma onça para protege-lo de tudo, é o dom de enfrentar o mundo sem medo apenas para poder olha seu bebê crescer, vê-lo sorrir ou dormir tranquilamente, e saber que você faz isso por ele, e o melhor de tudo é você ter consciência de que ELE sabe disso, que é você quem luta e sempre lutará por ele, é se sentir completa e orgulhosa ao ouvir um “mamãe” mesmo que seja no meio da noite, é se emocionar ao ouvir um “mamãe amo você”. Enfim, ser mãe é ser completa!

11- Tem algum conselho para as meninas que estão inciando a vida sexual?

Que se preservem pois um filho é maravilhoso, mas ser mãe nova torna as coisas bem difíceis, além da enorme responsabilidade, você tem

que aprender a ser mulher de uma hora para a outra, sem opção...


Boa noite meninas, essa foi a entrevista da Paloma, que conheci na MAG (mães adolescentes - gravidez) que logo quero fazer uma matéria sobre a comunidade aqui.

Gostaram?

Aguardo comentários,

Boa noite,

Jovem Amor Materno.